
Mas essa alegria feriadista virou infortúnio, não longe dali, com o desaparecimento, na quarta-feira, em Santa Cruz, dum jovem banhista de 15 anos.
Deu-se a tragédia numa praia não vigiada (Mexilhoeira), como tantas outras da nossa costa, a provarem, todos os anos, desde cedo, ao Ministério da Defesa, que uma época balnear iniciada apenas a 15 de Junho num país que gera folgadamente seis meses de praia é crime público.
E gente habilitada para trabalhar é o que não vai faltando. Segundo dados conhecidos, o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) forma anualmente 1500 nadadores salvadores. Sendo que as praias portuguesas requerem, segundo a nossa legislação, a existência de 2 mil vigilantes, muitos sobejam para trabalharem em piscinas ou, simplesmente, mandarem à fava o ISN e os concessionários esclavagistas.
Não é o caso do nosso “Cazuza”, que, para o caçarem com o mar ao fundo, é mais que certo, só pelas costas... Orgulho do “Boss”, nem pisca a pestana enquanto engole, no Bar da Praia, em cinco minutos, a macrobiótica salada de frango.
Se, naquele dia, o mar ao fundo fosse o da Praia da Mexilhoeira...
2 comentários:
Pena não haver uma Pamela Anderson para nos vigiar no cantinho...já houve em tempos...
Com um Life Gard assim, eu não tenho medo! :D
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