segunda-feira, 30 de novembro de 2009

agora de ondas :)











apêndice

Só para relembrar que as fotos subaquáticas não foram tiradas no aquário Vasco da Gama mas sim em pleno mar das Maldivas. Isto é a resposta para aqueles que depois vêm atirar bocas e dizer que é no aquário e o surf é em Vila Real de Santo António... Hehehehehehe!

só para meter inveja :)











Maldivas até que enfim
















Pois é demorou mas foi, as fotos essas só agora é que apareceram pois estive de luto após a viagem pois o choque da chegada é grande, este é o unico defeito que encontrei nesta viagem pois tudo o resto sem palavras...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

happy birthday!

Faz hoje um ano que tudo começou, e eu, confesso, estou satisfeito pelo divertimento que me tem proporcionado este Cantinho, sobretudo pela possibilidade de aqui ter encontrado uma espécie de onda virtual, sempre à minha inteira disposição, quando e como eu quiser, que é uma coisa que eu gostava que me acontecesse com as ondas reais.
Estou certo que me entendem.
E para exprimir a razão de ser do Cantinho da Onda resolvi compor a imagem ao lado, que presta homenagem a todas as pessoas que, duma forma ou doutra, por aqui têem passado e sem as quais este espaço não faria sentido. Mas, para que ele continue a fazer sentido, é preciso que não lhe faltem as pessoas...
Vale a pena pensar nisso!
A todos vós, aquele abraço!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

walking

Onde vão eles?
O que há à frente?
Que procuram eles?
O que vão a conversar?
Um momento no tempo...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

sacanas sem lei

Na dispensa e no frigorífico, já só havia ar. Haviam de parar, ao correr da estrada, para roubarem marmelos (daqueles biológicos, onde moram as moscas e as lagartas). Não é que fossem uns unhas-de-fome e não pudessem matar o bicho num restaurante qualquer. Mas o atum, o feijão branco e outras delícias enlatadas assaltavam-lhes teimosamente os pratos de plástico, que lavavam com pão até que neles se conseguisse reflectir a lua.
Só variaram no último dia, depois da derradeira batalha no meio das ondas lhes ter levado o que lhes restava de energia e tê-los feito sentirem-se aptos a devorarem uma centena de javalis, como o Obelix. Mas contentaram-se com um parente do Bugs Bunny, assassinado a sangue frio num amigável tasco alemão à beira da estrada. Enquanto posavam para o passarinho e iam soltando umas graçolas e umas bombinhas de mau cheiro, já o desgraçado do animal esticava o pernil, para os esperar numa improvável travessa de loiça de Sacavém, cortado aos bocados. À Tarantino.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

a alforreca badameca

Era uma vez uma alforreca que se chamava Badameca. Antes de se chamar Badameca, a alforreca Badameca não tinha nome. Era uma simples alforreca entre a colónia de alforrecas onde todas as alforrecas eram iguais.
Durante o dia, a alforreca Badameca passava o tempo a comer camarões. Como isso lhe parecia muito monótono, perguntou às outras:
- Porque é que passamos o dia inteiro a comer camarões?
Nenhuma alforreca quis responder à Badameca.
- PORQUE É QUE PASSAMOS O DIA INTEIRO A COMER CAMARÕÕÕÕÕES? – insistiu.
A rainha das cubomedusas estendeu os tentáculos, que eram grandes como pernas de girafa e dirigiu-se com a sua enorme cabeça de sino em direcção à Badameca:
- Qual é o problema com os camarões?!...
A alforreca Badameca não se deixou intimidar:
- Podíamos variar – disse ela, intrépida, enquanto arrotava repetidamente aos camarões. – É cá uma falta de criatividade!
- És a primeira a queixar-se! Uma alforreca não foi feita para se queixar, mas sim para os outros se queixarem dela, como os banhistas do domingo passado! Aqui, é assim: ou comes camarão, ou comes camarão! Se não comeres camarão, enfraquecerás por não comeres camarão; perderão forças as tuas células urticantes e serás a primeira a cair nos dentes das tartarugas ou a ser regada com vinagre por um ser humano! Portanto: ou comes camarão, ou comes camarão!
- Fascista! Não comerei camarão!
- Comunista! Já não és uma das nossas! Podes fazer as malas e põe-te a andar! Sua badameca!
- BADAMEEEEEEECA!!! – repetiu, em coro, toda a colónia.
Foi nesse dia que a alforreca Badameca, por querer ser diferente das outras, passou a chamar-se Badameca.
Com muito orgulho.

Para o meu filho João