quinta-feira, 30 de julho de 2009

nós.. daqui a alguns anos


Esta foi tirada à sucapa no cantinho da Baía a um casal desconhecido. Parecemos nós, daqui a uns anitos a querer ir para a água tentando enfiar o raio do fato.










;) kisss

terça-feira, 28 de julho de 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009

rockin' chairs

- Viva o descanso!
- Se não fosse o nosso esqueleto robusto, de alumínio e plástico...
- Mesmo assim ‘tou aflita das pernas!.. Hoje, estive três horas a carregar com a doidinha do Sudoku!...
- Não penses mais nisso! Goza agora este magnífico pôr-de-sol! Não tarda empilham-nos!
- Sabes, estou farta de ser cadeira de praia. Gostava de ser cadeira de baloiço, que tem mais vida, ou então cadeira de poder, como a minha avó do Estoril, que derrubou o Salazar e mudou o país!
- Que foi feito dela?
- Emigrou com um jovem cadeirão de sala para o Brasil, depois de ter sido leiloada em hasta pública.
- Já deve ter sucumbido ao xilófago, numa roça qualquer, lá para o Amazonas...
- Pois... A irmã dela é que se mantém no activo, para infelicidade de muita gente!
- Jura! É cadeira de matemática!
- Não. É cadeira eléctrica.
- Uau! Era isso que eu gostava de ser! para electrocutar certos cus! Os de chumbo, os com bichos carpinteiros, os peidorrentos...
- Tens bom remédio: vai para o Nebraska!
- Onde é que é isso?
- No cu de Judas... Agora, cala-te, que vem lá o patrão... Já nos vai empilhar!...
- Com um pouco de sorte, talvez se esqueça... Tirava-nos cá um peso de cima!
- ...
- Esqueceu-se! Yes! Hoje, vamos passar a noite toda a olhar para a lua e a mexer os quadris ao som dos Oasis! Yuppie, We’re rockin’ chairs!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

deixa o meu cabelo em paz!

Tinha acabado de puxar a músculo um reboque de abóboras ao Armindo, desde a Atouguia até Ferrel, porque o tractor estava avariado.
- ‘Brigado, Nequinhas! Passa lá em casa, que a Norberta te dará cem escudos para cortares a guedelha!
- Eh pá, ó Armindo, deixa o meu cabelo em paz!
Montou a Zundap e correu à taberna da Cornélia, para comprar pilhas para a telefonia, que às cinco e meia jogava o Sporting.
Estava lá o Crocodilo Dundee, que tinha andado com ele na escola e era danado para judiar. Não vai de modas:
- Eh, Nequinhas! Vieste às compras à tu’ mãe? Leva-lhe também uma tesoura de poda, a ver se é desta que te apara o arbusto!
SOC, SOC, PUM, CATRAPUM!
- Toma, palhaço! Para não te armares em filisteu! Deixa o meu cabelo em paz!
Entrou em casa com cara de fuinha e foi à dispensa buscar o saco de caramelos espanhóis e a chave de fendas. Abriu com ela o compartimento das pilhas do velho Grundig como se operasse um olho ao Crocodilo Dundee.
Foi escutar o Ribeiro Cristóvão para debaixo da nespereira e, enquanto mascava os caramelos e ruminava na tesoura de poda, chegou-lhe a voz do vizinho Baptista, que procurava, do seu quintal, como ia o Sporting.
- Está a perder um a zero – soltou, em esforço, imaginando já o pulha do Baptista a cantar de galo.
- Sabes quando é que o Sporting vai ser campeão, sabes Nequinhas?
- ...
- Quando cortares o cabelo! Ah, ah, ah, ah, ah!...
E vai telefonia e vai caramelos e vai calhaus para o quintal do Baptista, que já se enfiara como um relâmpago na casota do Chalana.
- DEIXA O MEU CABELO EM PAZ!
Os anos passaram-se e o Nequinhas só decidiu aparar o arbusto quando entrou para a faculdade.
Alguém lhe tirou, por esses dias, a última foto que se lhe conhece dos tempos de Sansão, com a sua Dalila debaixo do braço, numa praia do sul, a caminho das ondas.
Antes de Nequinhas partir para Coimbra, Armindo, Baptista e o velho amigo dos tempos de escola Crododilo Dundee congeminaram-lhe a justa homenagem na taberna da Cornélia com um churrasco. Deles ganhou, para lembrar a data, uma fantástica t-shirt da colecção “Lúcia Piloto”.
No fim da janta, o Armindinho pediu silêncio e mandou pôr na aparelhagem, para todos dançarem, o single clássico do Oswaldinho «Deixa meu cabelo em paz».

segunda-feira, 20 de julho de 2009

freud, tartarugas, dona ofélia

Please, be kind with locals
- Ó Isca, vê lá se tenho a cabeça partida.
- Porra, grande buraco!
- ‘Tá com sangue?
- Boé de sangue, meu! Como é que foi isto?
- Foi uma bifa, com a prancha!
- Filha da p... A gaja f#>eu-te mesmo a cabeça! Não reagiste?
- Dei-lhe uma pequena reprimenda em inglês: You must be carefull with your board! Please, be kind with locals. You are very beautifull to do such a thing to a guy like me! To compensate me, you can come to my house and make me a nice dinner. What’s your name?
- Fod@-$e! Não lhe perguntaste se gostava de chicotear-te a seguir?!
- Achas que tenho um traumatismo craniano?
- Não. Acho que é freudiano!...

A viagem
- Porra, nunca mais vejo a hora de ir para as Maldivas!
- Quem te ouve, até parece que isto aqui é mau!...
- Não. Mas ‘tou doido para ir tirar fotografias às tartarugas!
- Quando eu era pequena, tinha uma tartaruga num aquário. Um dia, deitei-a para a sanita e puxei o autoclismo, para ver o que dava. E o que deu foi “o mistério da tartaruga desaparecida”. O meu pai ainda hoje desconfia que foi o gato. E a minha mãe que foi o cão. Coitadinhos, que já morreram os dois há tantos anos!...
- Coitada mas foi da tartaruga!
- É. Hoje, sinto-me arrependida!..
- Não sintas. Eu cá, se fosse tartaruga, adorava que me descarregassem o autoclismo em cima. Deve ser uma viagem cheia de ondas e adrenalina!..

Sorte?! Mas qual sorte?!
- Esta já cá canta!
- Há quanto tempo não ganhavas uma medalha?
- Desde a última vez.
- Quando é que foi isso?
- Foi no dia em que a minha vizinha, a dona Ofélia, foi operada aos joanetes!
- Há quanto tempo é que ela foi operada?
- Há para aí mais ou menos o tempo que o médico ortopedista dela a operou.
- Que sabor tem, ao fim desse tempo todo, uma nova medalha?
- Sabe a prata, que mija a gata!
- Obrigado pela entrevista e continuação de boa sorte!
- Sorte?! Mas qual sorte?! Foi sorte, queres ver?! Se calhar, foi sorte?! Põe-te mas é já a andar daqui, ó flausino, antes que eu te enfie a medalha numa ranhura que eu cá sei!

melancia atómica

domingo, 19 de julho de 2009

o repouso

Mais um belo fim de semana passado no Cantinho do Baleal. Não vou falar da bela noite do leitão ou da excelente prestação do pessoal do PPSC na Taça de Portugal, nomeadamente a da nossa querida Té, com um excelente segundo lugar na finalíssima feminina, e do nosso amigo João, que surprendeu tudo e todos ao conseguir um quarto lugar no longboard e um terceiro lugar na final contra três atletas do mesmo clube.
Vou falar, sim, da bela melancia que o nosso amigo Lapas trouxe. Partilhada, ali mesmo, com o pessoal, incluindo alunos do nosso amigo Pikas, que, como sempre, faz das suas. Hoje, acordou com as suas estridentes gargalhadas o nosso amigo André, que ainda estava no primeiro sono às onze da manhã! Mas a melancia...

sábado, 18 de julho de 2009

surf trip caseira

Foi daqueles dias em que, mais uma vez, confirmei que vir viver para o Baleal foi das decisões mais acertadas que tomei até hoje.
O vento era quente e soprava fraco do quadrante sul. Estava um calorzinho muito bom e, como o “swell” era pouco, decidimos, eu e o amigo Rui (que é uma pena já não usar o seu fato fluorescente, ehehehe), ir fazer uma “surftrip caseira”, que é, como quem diz, enfiarmo-nos pela estrada de terra batida que vai até ao Béltico, à procura de ondas.
Acabámos por surfar no “Rei Cortiço” uma ondinha pequenina, mas, como algumas até abriam um bocadinho e a água estava quente, ficámos umas duas horas.
Entretanto, como a fome já apertava, fomos repor energias ao “58 SurfCafé”, provavelmente o café com mais pinta de todo o litoral português, e buscar o nosso amigo Diogo, para uma nova incursão à procura de ondas.
À tarde, estava muito melhor, talvez porque eu me encontrava completamente imbuído do espírito “surfístico” e não parava de divagar e absorver tudo o que se passava à minha volta: o caminho de acesso ao pico (secret spot fenomenal que nunca tinha surfado), o tom vermelho das escarpas refletindo o pôr-do-sol, a mistura do cheiro a terra molhada (tinham caído uns pingos) juntamente com o do mar, e um tempo abafado, que faria a alegria de muitos se no Baleal fosse sempre assim.
Faltava cá a nata do “Cantinho da Onda”, para comungarmos todos do que o momento tinha para oferecer.
Partilho-o convosco, porque como diz a contratação do ano, mister Miguel de “Pataias”, a malta está no topo da pirâmide, faz parte de um pequeno grupo, para quem o surf é muito mais do que as manobras que se fazem dentro de água.
Viva o surf! Vivam as boas ondas! Viva a vida! Viva a amizade e vivam vocês, com quem posso partilhar momentos destes!

Texto: David Caetano
Fotos: Rui Lopes

sexta-feira, 17 de julho de 2009

o David vai à escola

No dia 13 de Julho, o nosso amigo David fez anos e resolveu juntar uma maltinha para testemunhar o acontecimento.
De presente, recebeu uma obra literária profunda, intitulada "O David vai à escola". Apesar de ser um livro espesso, maçudo e de leitura difícil, David não o largou enquanto não o leu de capa a capa.




Até o André, que não se deixa encantar por qualquer literatura, se rendeu a esta obra, salientando um trecho comovente: "David, não faças asneiras!"














No final, a indispensável foto em família.



Parabéns, amigo David!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

ombro riscado, sorriso na cara :)

Não sei se gostam, não sei se foram.... Aqui vos deixo a recordação de uma grande noite, em que a emoção subiu mais alto ainda que os decibéis, mais alto ainda que o gajo à minha frente que me fez ficar em bicos dos pés um concerto de três horas!!! Dave Matthews Band partiu a loiça toda!
Já agora, boa foto a da sereia! não sabia que já faziam pranchas da Barbie... ;)
Beijinhos e boas ondas para todos!

terça-feira, 14 de julho de 2009

ondas à venda!

Perceberam bem. Ondas à venda!
Não li, nem me disseram. Eu próprio constatei esse facto.
Em 2005, tive a oportunidade de fazer uma viagem de sonho à Indonésia, mais precisamente a Bali.
E...
É verdade, a paisagem é bonita, as ondas são perfeitas, a água é quente... Só existe um problema: o crowd! É tanto, que dificilmente se consegue uma onda no pico.
Mesmo assim, jamais pagaria por uma onda!
Mas, quando se é japonês, as coisas são diferentes. Sempre aos grupos de quinze ou mais, todos vestidinhos de igual ou parecido, filmam tudo mas não vêem nada e compram o que aparece, sem regatear.
Até ondas!
Pelo que percebi, o negócio era feito na praia com os locais. Depois, na água, o local apanha a onda no pico, nós deixamo-lo passar por respeito e, mais à frente, um japoina entra na onda que previamente comprou.
Era vê-los a surfar aquelas ondas perfeitas, com estilo à Bruce Lee ou mesmo Jackie Chan!
Na verdade, nada tenho contra eles, mas...
"Nem tudo se vende, nem tudo se compra!"
Imagino-me a surfar uma onda comprada e a pensar: "Eh pá, fui banhado! Não deu tubo e agora está a ficar mole!"

sexta-feira, 10 de julho de 2009

for a few dollars more

- Pá, ‘tou a pensar mudar de negócio.
- Quê?!
- A sério, com o agravamento da crise, o pessoal ‘tá a comprar tudo em segunda mão no Cash Converters... Não há dinheiro!...
- Qual quê! Para a pranchita, a malta arranja sempre uns “aéreos”!...
- Não sejas parvo. Há por aí desgraçados que já não têem guito para continuar a manter duas casas e três automóveis!...
- ‘Tá bem. E, se mudares de ramo, fechas a surfshop e abres o quê?
- As mulheres vão voltar a fazer camisolas de lã para os filhos e a pôr-lhes joelheiras nas calças. Vou abrir uma retrosaria!
- ‘Tás louco?!
- Na’ ‘tou. E o melhor é que vou manter associada aos produtos a ideia do surf!
- Hã?!
- Kits de ponto-cruz com imagens das Maldivas; brochezinhos em forma de onda; estampas diversas para surfwear, além de uma série de coisas que as mulheres nunca irão deixar de comprar, tipo: atoalhados, berloques, agulhas, presilhas, laçarotes, tules, bijus, veludos, elásticos, cetins... e por aí fora...
- E eu?... Vou vender berloques e agulhas?!
- Preferes o quê? Ir para o desemprego?
- Mudo-me já para a indústria conserveira!
- Trocas a minha amizade por atum e sardinhas?!...
- Pior que isso é quereres reduzir a minha estima a um biju! Podes fazer-me as contas, que amanhã já não venho!...
- Ingrato! És um ingrato! Tanta merda por causa de ires vender agulhas e berloques e, no outro dia, lavaste as panelas às gajas!
- Ingrato és tu! Digo-te mais: sinto-me ofendido na minha honra e desafio-te para um duelo!
- É isso que queres?!
- É! Traz a tua "gun" e aparece amanhã de manhã nos Supertubos, que vai ‘tar 4 metros! Se tiver de perder a minha vida, perco! Agora, vender atoalhados para ganhar mais uns cêntimos... vai vendê-los tu!

terça-feira, 7 de julho de 2009

rui, bruno, a batata e o scotch-brite

Não. Isto não é o blogue da revista Caras. Mas não podíamos deixar de espreitar ao “fotoscópio” o aniversário conjunto dos nossos amigos Bruno Slater e Rui Irons, celebrado no último fim-de-semana sob as palmeiras do 58 Surf Camp.
Muita iguaria da boa, disposição em alta e sã amizade sobraram por lá.
No fim da janta, debateu-se a crise, a gripe A e “A Ascenção da Batata Biológica”, o filme de surf favorito do nosso Rui Irons.
Fomos perguntar-lhe como descobriu ele no tubérculo o segredo das ondas: «Na agricultura biológica o mais importante é o solo e só depois a planta. O solo é considerado um sistema vivo, cuja actividade biológica é preciso manter e melhorar, com vista a um aumento de fertilidade e da qualidade da produção da batata», adiantou.
A revelação deixou boquiabertas algumas das personalidades presentes, como foi o caso do conhecido engenheiro agrícola Necas da Silva, que prontamente confessou desconhecer «o efeito benéfico da batata biológica na frequência do vento off-shore».
«Sim», atalhou Rui Irons, «mas só é possível conseguir isso com uma boa protecção fitossanitária. E nada de adubos químicos com azoto, fósforo ou potássio!»
Ficámos todos esclarecidos e fomos comer uma bifana para adubar o estômago e beber gasosas.
Depois dançou-se. Foi ver as meninas a rodar as saias, como as minhotas, e os rapazes a assobiarem e a dar arrotos. Por essa altura, enquanto o “Isca” batia chapas na Kodak com a camisola do Cantinho da Onda, já o famoso David Caetano tomava nota das conversas que ilustram as fotos.
Ao cabo da noite, tivemos à viola o célebre Zé Cabra a cantar modinhas. Seria expulso do grande palco, debaixo duma chuva de ovos podres e tomates maduros, após referir-se ao seu congénere Tony Carreira como «bimbalhão!».
Seguiu-se, por fim, o tão ansiado Concurso Mundial de Lavagem de Panelas, conquistado brilhantemente pelo já crónico Bruno Slater. Perante uma assistência massiva, o panelista luso-americano mostrou uma vez mais por que é considerado internacionalmente o rei do esfregão.
O desempenho de Bruno valeu-lhe mesmo a renovação do contrato por mais dois anos com a Scotch-Brite, cujo patrão, Ivo Abramovich justificou desta maneira: «Não há dúvidas de que estamos perante o melhor panelista mundial e isso justifica, por si só, o investimento. É importante acrescentar que vivemos actualmente um período de ascenção dos panelistas masculinos, em oposição ao declínio que se tem verificado na prática deste desporto pelas mulheres».
Distribuídas as medalhas e cantado o hino nacional, foi altura de seguir para a praia e executar por baixo da lua a tão esperada sessão de surf em pelo, que é como dizer: com a minhoca de fora. Sem azoto, fósforo ou potássio. A espuma, fresca, a bater por baixo foi a cereja em cima do bolo!...

Fotos: Sérgio “Isca" Ramalho

sexta-feira, 3 de julho de 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

lixo é isto! hahaha...

se cá nevasse...

Há dias, tive o prazer de brincar na praia do nosso Cantinho, com o meu filho de quatro anos e um amiguinho dele, à “caça ao lixo”. Embalagens, pontas de cigarros, latas de bebida e outros resíduos de circunstância encheram rapidamente o pequeno balde que levámos connosco para “salvar o Planeta”.
Quando fomos verter a colheita num dos pontos de recolha existentes na praia, lá proferiram sabiamente que «se as pessoas deitassem o lixo no lixo, era mais melhor bom!».
Simples, não é?
Lembrei-me logo daquele spot publicitário do Ecoponto em que o macaco aprende mais depressa.
Na verdade, por muito que se invista em campanhas de sensibilização, continuamos com facilidade a coleccionar resíduos um pouco por todo o sítio, menos no sítio próprio.
Sabe-se que a autarquia de Peniche investiu, este ano, 4 mil e setecentos euros só em papeleiras de praia. A manutenção diária desses depósitos e a limpeza dos areais no decurso da época balnear representam um custo de 79 mil e novecentos euros, tendo a Câmara, recentemente, adquirido, para a limpeza mecânica das praias, uma máquina própria e um tractor agrícola, no valor de 94 mil euros!
É esta, portanto, entre outras correlacionadas, a factura resultante dos que violentam as praias de Peniche e que mais valia ficarem em casa a comer bananas e amendoins, ou na taberna a cuspir para o chão.
Sempre pronta a dar o exemplo, a Surfrider Foundation promoveu, em Março, pelo décimo quarto ano consecutivo, as Initiatives Océanes. Uma acção ecológica dedicada à protecção das nossas costas, lagos e rios, incentivando ao envolvimento da população em operações de limpeza. Gestos como o da nossa Teresa Ayala “Té” (na foto), sempre zelosa no regresso das ondas, são para seguir!
Se a Maria não deitasse para o chão o papel do gelado; se o Manuel apagasse as beatas num cinzeiro e se a Joaquina não abandonasse na duna a fralda suja do Zezinho, não custava nada, era mais melhor bom e fazia-se cá ski...

Foto: João Rosado