Era de esperar. O fim-de-semana comprido trouxe a Peniche e ao Baleal uma chusma de gente e um papagueado colorido, com cheiro a Espanhas, Alemanhas e Américas, que fez da nossa Capital da Onda a Capital do Bife (os Algarves que se cuidem!).
Mas a grande nova não precisou de cruzar fronteiras e chegou fresquinha de Vila Franca. Após longa ausência (ainda há-de explicar-se aqui o que lhe deu sumiço), eis que aterrou no nosso Cantinho, como se fosse um OVNI, o mister Carlos de Oliveira, mais conhecido, pelos Oestes, por um sinónimo de “injecções”.
Desembarcou com fé pascal, pois mal colocou o pezinho em terra, provou com a boca do sapato umas amêndoas de cão. Dizem que é sorte. E ele apoiou-se no ditado, pois com o seu espírito à Jerry Lewis, fisgou um pauzinho para percorrer o labirinto da sola enquanto soltava com muito fairplay as suas típicas e alti-sonoras gargalhadas.
O crowd, aposto, matou com gosto saudades dele, pois como é hábito, no meio das ondas, o mister Carlos de Oliveira é o único que se ouve, nem que seja a rir.
Já imaginaram se fôssemos todos como ele?
Não tenho dúvidas: se todos ríssemos do nosso próprio pé cagado, o surf seria, certamente, uma espécie de “rave” da alegria, em vez do recreio de presidiários mal encarados e prontos a comerem-se uns aos outros, que é o que somos, muitas vezes, dentro de água, por esse mundo fora, pelo menos desde que o surf se industrializou.
Boas ondas, amigo!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
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6 comentários:
Para não fugir ao assunto, posso dizer que me CAGUEI A RIR com o relato! É bonito como de um acontecimento que estragaria o dia a muito boa gente, vocês, pessoal "very nice", fazem uma festa digna de registo no nosso blogue!
;)
Antes pisar a bela bosta que dropinar o pesssoal...
Só tenho a dizer...que a pisar desta maneira a bosta... o Euro milhões está entregue de caras. Nem necessito de jogar.
Para os dropinadores. Depois de alguns meses de ausência e na segunda onda que faço... claro um dropino descarado, do nosso amigo Sérgio. Penso que foi para não me esquecer.
Eu...aquilo era uma esquerda...
Boas.
Continuam animados e bem dispostos.
É preciso ter azar estar no baleal onde a probabilidade de apanhar merda de gaivota deve ser 10000 vezes superior ao pisar merda de cão.
Enfim, azares a parte gostei do relato de como tirar a dita cuja do rasto do sapato.
Normalmente quando me calha esta sorte só utilizo esta técnica no fim e como acto de desespero. Primeiro passo por acusar todos os que estão a minha volta com um simples alguém se abriu não posso aqui estar, porcos do c****.
Após deixar as suspeitas no ar procuro um sítio onde a erva está mais verde e viçosa e com um golpe de mestria esfrego o meu sapato na erva parecendo que estou a por uma mota a trabalhar. Só por fim e quando já não dá para esconder de ninguém lá uso o pauzinho e mostro a minha indignação para o ocorrido.
Ainda bem que existem pessoas bem dispostas como o picas que apesar destes pequenos azares levam todo a rir, e fazem rir os outros.
abraços
Eu vi logo que andavas metido nisso hahahahaha
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